domingo, 6 de setembro de 2009

IDEIAS LEGAIS
Livrinhos de histórias
cobra de tampinhas de garrafas que podem funcionar como chocalhos na hora do conto
fantoche de dobraduras
fantoche de jornais
marionete de garrafa de iogurte
bumba-meu-boi feito de retalhos de pano

Lindos!!!
http://www.youtube.com/watch?v=ak63OKfEu24
MARCO está Nas Ondas da Leitura

Nos dias 01, 02 e 03 de setembro os professores de 4º e 5º ano e Educação Infantil participaram da I Oficina de Contação de Histórias na metodologia do Projeto Nas Ondas da Leitura da Editora IMEPH, ministrada pelo Arte-Educador Francisco Gilson. Esse projeto foi implantado nas escolas do município de Marco e tem como público todos os alunos de 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, e vem fortalecer as ações de melhoria da qualidade da educação desenvolvidas pelo Prefeito Grijalma e Secretario de Educação Esdras Moreira. O projeto conta com instrutores especializados em contação de histórias e produção de material pedagógico, contextualizados nos conteúdos dos livros a serem trabalhados no projeto. Cada escola receberá kits para os alunos e professores com livro didático, paradidáticos e mochila. O lançamento do Projeto e a entrega simbólica dos kits teve a participação de Marcelino Câmara contando belíssimas histórias com muita criatividade, ao som de músicas de Vinícius de Moraes, Bia Bedran e outros, os professores dançaram, cantaram e interagiram com o espetáculo, que despertou em todos a alegria, a fantasia e o encantamento que a leitura proporciona.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

HOJE REMEXENDO NO LIVRO DE CÂMARA CASCUDO, CONTOS TRADICIONAIS DO BRASIL, DEPAREI COM A HISTÓRIA DA PRINCESA JIA, E LEMBREI DE UMA HISTÓRIA QUE MEU PAI SEMPRE GOSTAVA DE CONTAR... CHAMAVA-SE "OS 3 IRMÃOS E A JIA" COM CERTEZA UMA VERSÃO DELE DO CONTO TRADICIONAL. NOOSSAA!! ELA TRAZ UMA SAUDADEE GOSTOSAAaa... VOU CONTAR PRA VC...


Os 3 irmãos e a Jia
Havia um casal que tinha três filhos. Um dia o pai chamou os três e disse que eles precisavam ganhar a vida pelo mundo afora. Então eles seguiram por uma loonga estrada... Em certo ponto da estrada os irmãos perceberam que ela dividia-se em três caminhos. Cada um tomou a sua direção. Zé pela esquerda, Pedro pela do meio e João pela direita. Zé e Pedro chegaram a um palácio onde duas moças viviam e casaram-se com eles.
João, no entanto, andou, andou, andou até que chegou às margens de uma graande lagoa. Sentou-se numa pedra e ficou pensando como atravessaria aquela lagoa se não sabia nadar. Foi aí que apareceu uma grande jia, gorda e repelente, deslizando lentamente para perto de João e coaxou:
- COACH! Case comigo que lhe passo.
João pensou: O que direi ao meu pai se casar com uma enorme jia? Mas João não podia voltar de mãos vazias. Então aceitou o pedido da jia. Subiu em suas
costas e chegou até o outro lado da lagoa. Como era um homem de palavra, casou-se com a jia e os dois foram viver numa casa deteriorada e suja. A jia passava o dia inteiro embaixo dum pote sempre coaxando. Mas João nunca reclamava da vida. Nas vésperas da visita à casa do pai, a jia falou:
- Amanhã deverá visitar seus pais. Leve essa lembrança para sua mãe.
Deu um saquinho muito sujo, encardido, amarrado por um cordão. João chegando em casa, juntou-se aos seus pais e irmãos e conversaram até o entardecer. Jantaram satisfeitos, e depois que os irmãos entregaram lindos presentes que traziam, João entregou o saquinho que sua esposa mandara. Os irmãos riram muito, zombando do humilde presente. Quando sua mãe recebeu o presente, sacudiu-o para fazer cair o que havia dentro. Quase não acaba mais de cair moedas de ouro. Os velhos ficaram felizes e satisfeitos com o casamento de João.
João voltou pra casa e encontrou o banho pronto e depois a janta. E continuou sua mesma vida de sempre, conversando com a Jia, cada vez mais nojenta e amorosa. Um ano passou e a Jia lembrou que no dia seguinte devia estar o moço na casa dos pais, levando uma lembrança feita pela noiva.
Aconteceu como no ano anterior. A Jia mandou um vidrinho com uma água suja e fedorenta.A festa foi a mesma. Os irmãos trouxeram bordados lindos feitos pelas noivas. Quando foi a vez de João e ele entregou o vidrinho imundo, foi uma risadaria geral. Mas quando a velha senhora abriu o vidrinho e sacudiu a água, imediatamente saíram toalhas, camisas, lençóis, fronhas, todos os arranjos de casa, bordados tão delicados em seda e ouro.
Foram todos embora e João seguiu na vida velha no palácio feio ao lado da jia. Um ano depois, a jia avisou que na manhã seguinte seria o dia de João se apresentar com a noiva.
João ficou preocupado, mas mal amanheceu o dia, pegou seu cavalo e montou a Jia em sua garupa. Toda vez que andava um pouco ... SPLASH! a Jia caía do cavalo. Então tiveram a ideia dela ir montada num galo. O pobre João só imaginava a mangação de seus irmãos, mas não podia pagar o bem com o mal e abandonar a Jia.
João trouxe um galo e a Jia começou a lutar para montar-se no pescoço dele. Toda vez que conseguia subir, o galo dava uma bicada na coitada que despencava e ia bater na areia. Quando ia subir pela terceira vez, o galo deu-lhe
uma bicada e ouviu-se um estrondo, seguido de um claro azul tão forte, que cegava. João fechou os olhos assustados e quando os abriu, estava diante de uma linda princesa, sentada numa carruagem dourada. João não podia acreditar que aquilo fosse verdadeiro.
A princesa sorrindo disse:
- Eu fui a Jia que aceitaste como esposa e nunca fizeste pouco de seus presentes e feiúria. Estou desencantada e serei uma esposa amável e fiel.
João e a princesa foram por estrada afora, até sua casa, onde seus pais e irmãos o receberam com alegria. Na hora do almoço, quando todos estavam à mesa, a princesa pegou um pouco de arroz e jogou na sogra, de repente apareceu um broche de ouro! Depois fez um bolinho de macarrão e jogou novamente, no mesmo instante apareceram um par de brincos brilhantes, colares e outros enfeites. As outras noras com um pouco de inveja fizeram a mesma coisa, mas só conseguiram ouvir muitas gargalhadas e sujar a roupa da sogra, já impaciente. E assim a princesa ficou conhecida como mãos de fada, porque tudo que tocava transformava-se em ouro. Depois da festa, os dois voltaram para o palácio velho, agora novo e cheio de luzes. E continuam muito felizes até hoje.

Espero que tenham gostado !Beijoss!